terça-feira, 30 de outubro de 2012

Personagens favoritos

Não consigo elencar o meu personagem favorito, aliais, favoritar as coisas é algo muito estranho para mim, afinal, não sou estática. Assim que mudo de ideologia mudo o meu gosto, e vou angariando um monte de coisas favoritas. Hoje porém, vou contar o porque de gostar de certos personagens.

Daenerys Targaryen:

Princesa da casa Targaryen, Daenerys é a ultima dragoa (kkkk) da série Game of thrones. Ela foi exilada quando pequena para fugir da morte pelos "golpistas" que usurparam o trono de seu pai. Cresceu no Oriente, e foi obrigada pelo seu irmão covarde, Viserys, a casar com Drogo, um rei, ou melhor Kal, tribal. Depois de perder o marido, o irmão e o filho, Dany choca ovos de dragão que havia ganho de presente de casamento. A partir daí ela parte pelo mundo conquistando cidades até voltar a Westeros para ocupar seu trono de ferro.

Na maioria das vezes, gosto de um personagem porque me identifico com ele, e esse é exatamente o caso da Dany. Ela começa a história como uma menina de treze anos inocente, dominada pelo irmão, mas se torna a kaleesi e com o passar da história ela cresce, e se torna muito determinada a conseguir o que ela quer: o trono de ferro. Comigo foi parecido, minha vó era muito dominadora, mas com o passar do tempo fui deixando pra trás essa dependência, e quem me conhece sabe que não sou de começar uma coisa e parar na metade. É claro que eu não queimaria ninguém, mesmo ela tendo matado meu filho e feito meu marido virar um vegetal, mas admiro a obstinação e o topete dela, sem falar que é fo*&% demais não ser queimada quando entra numa fogueira, e ser capaz de treinar dragões.

Elizabeth Bennet

Essa é a heroína do livro Orgulho e Preconceito. Lizzie vive no interior da Inglaterra, e é a segunda entre 5 filhas de um casal inglês muito típico (um homem inteligente e uma mulher frívola e chata) para a época. A moça e sua irmã mais velha são a exceção do estereótipo feminino da época, pois são sensatas e inteligentes, além de bonitas.  As duas por suas naturezas nobres acabam conseguindo casar com gentlemans e salvar a família de ir parar na rua da amargura após a futura morte do pai delas, afinal, elas nao tinham um irmão que lhes garantisse um teto, e por isso a herança do pai iria toda para um primo, o senhor Collins. É claro que elas passam por poucas e boas até conseguirem essa recompensa.

Com a Lizze até sinto uma identificação, porque sempre estive rodada por pessoas diferentes de mim, que valorizavam outras coisas, e não me compreendiam, mas eu gosto mesmo dela por outro motivo: ela não tem medo de enfrentar as consequências pelas coisas que diz, e nunca se deixa intimidar. A força dela é interior, e acho que de certa forma é superior à Dany nesse quesito.

Merlin:

Para não dizerem que só gosto de personagens femininos, vou citar esse personagem que me acompanhou na adolescência. Merlin teve muitas versões cinematográficas e literárias, mas a que mais gosto é a que Bernard Cornwell criou na saga "As crônicas de Arthur". O que ela tem demais? Bom, Merlin é um mago ranzinza, que adota várias crianças órfãs que foram agraciadas por um Deus da mitologia celta. Ele tenta restaurar o culto nesses deuses e expulsar o cristianismo da Grã Bretanha.  Durante os primeiros livros ele quase não aparece, pois vive sumindo em busca dos objetos sagrados que juntos chamariam atenção dos velhos deuses. Ele abriga Morgana, a irmã de Arthur, que um dia havia sido uma linda dama, mas foi retorcida pelo fogo e usa uma mascara de ferro. Os hábitos sexuais dele são os piores possiveis, mas o adoro porque é cínico, cara de pau e mete medo em qualquer um, Apesar de ser muito mais velho que a maioria dos personagens (ele devia ter em torno de 60 ou 70 anos quando a maioria se achava velho aos 40) exala uma aura de poder, que nem os monges cristãos conseguem combater. É do tipo que se você tentar debater com certeza vai sair da conversa humilhado. É muito culto, conhece toda a cultura ocidental e a despreza. Disse que entre os filósofos gregos só ouviu besteira, e constantemente se referia  com escárnio a Jesus como "o deus crucificado". Um dos seus bordões preferidos era: "não seja idiota Derfel!" e eu sempre morria de rir com isso, apesar do Derfel ser meu personagem favorito da história.

Derfel Cadarn

Derfel também é um personagem das Crônicas de Arthur. Ele que narra a história sobre o rei Arthur. No início, se chamava Wigga (eu acho) e era um saxão órfão e escravo dos britânicos. Um dia quando sua aldeia é atacada, um druida resolve sacrificá-lo num posso cheio de estacas para agradecer ao seu deus pela vitória. Entretanto, Derfel por uma baita sorte não morreu ao ser jogado no poço, e foi resgatado pessoalmente pelo mago Merlin, que era inimigo do tal druida. Wigga descobriu que por ter sobrevivido, era querido pelo deus a quem o tinham sacrificado, e que tinha poder sobre a vida do homem que o jogara no poço. Merlin o rebatizou de Derfel que significava: "pertence a um druida". A partir daí o garoto vira lanceiro, se apaixona por Nimue, outra garota adotada por Merlin que era querida por Manawidan. Acaba conhecendo Arthur, antes dele virar rei, desenvolve uma rixa com Lancelot e junta os trapinhos com uma princesa chamada Ceinwyin, a estrela de Powys (que devia ter casado com Arthur, e depois com Lancelot, mas por causa de uma pequena intervenção de Merlin e Nimue decide abandonar tudo e se juntar à Derfel). Chorei muito quando a filha deles morreu... mas enfim, o Derfel é especial para mim porque, ao mesmo tempo que ele é muito machão, ótimo guerreiro, e um pouco burro, ele é muito sensível quando o assunto é sua amada Ceynwin. Até perdeu um braço e se converteu ao cristianismo só pra salvar a "esposa" de uma mandinga. O legal desse livro, é que você pode perceber o sincretismo religioso do povo britânico. Derfel adorava Mitra, e queria a volta dos antigos deuses, mas acabou virando cristão.

Hum... esse post já está grandinho, acho que vou fazer uma mini-série sobre esses personagens que gosto que tal? semana que vem posto o resto. Fica para todos a dica dos livros. E você qual seu personagem favorito?

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A culpa é da vítima?


Outro dia vi no blog Toalete feminino um post sobre a menina que se matou após sofrer bulliyng virtual. A menina teria mostrado os seios na web cam para uma pessoa mal-intencionada que espalhou as fotos pela internet.

Sinceramente? Acho hipocrisia as pessoas julgarem a garota e a chamarem de piranha e outras coisas. Afinal quem nunca mostrou os peitos par alguém que achava que gostava e que estava pronta para um aprofundamento da intimidade? Fala sério minha gente? Por que esse tabu todo? É natural querer transar com seu namorado virtual. É claro que nos dias de hoje devemos tomar cuidado com pessoas mal-intencionadas, mas se coisas desse tipo acontecem na vida real, mesmo você conhecendo de perto a pessoa, porque chamar a garota de burra, e culpá-la pelo que aconteceu? 

Esse mesmo pensamente de culpar a vítima pelo "golpe" que ela levou, é o que legitima a ação de um estuprador. Muita gente já me disse coisas assim: "ah mas com as roupas que ela usava, estava mais que pedindo pra ser estuprada!" como se fosse a falta de roupa que levasse um homem a violentar uma mulher. O estupro, não é apenas sexo. Conversando com minha mãe que é psicóloga especialista em sexologia, descobri que o estuprador sente prazer não com o ato, mas com o sofrimento da vítima, portanto é um sádico, um doente mental, que tem lá suas taras. Pode ser por prostitutas, pode ser por moças com cara de virgens, por loiras ou por morenas, ou até mesmo as ruivas. Percebe que não é a falta de roupa o estímulo do agressor? O cara pode muito bem se interessar pela garota de saia comprida e bíblia na mão, e não pela prostitua de bustiê e micro short.

Apesar de vítima ser uma classificação meio relativa, e cansativa, acredito que há sempre um lado da situação que paga mais o pato e arca com as consequências que o outro lado .  E muitas vezes carrega essas consequências de maneira injusta. Acho que antes de apontar o dedo pra julgar devemos pensar um pouco se não estamos transformando o mundo num lugar onde não queremos viver, pois as injustiças que sofremos são motivos, não para a solidariedade dos outros, mas sim para o julgamento e a exclusão social.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Apenas 1...

As vezes, não sempre e nem constantemente, é preciso apenas uma palavra, uma frase, um silêncio, um sorriso, uma imagem e pronto, você já se identifica com quem fala, com quem faz a imagem, com quem ri ou cala.

Foi por uma questão de imagem que me identifiquei com uma moça no Twitter, nós usamos a mesma personagem como avatar, a querida Death, do universo de Sandman.

E então que outro dia no vi um post no tumblr "Olhos embriagados..." vi essa imagem e nem conto o que pensei quando vi...


E depois vem essa frase atribuída a James Joyce...


"Eu vou dizer-te o que farei e o que não farei. Não irei servir mais aqueles nos quais eu já não acredito, quer seja a minha casa, a minha pátria ou a minha igreja: e vou tentar exprimir-me nalguns modos de vida ou de arte tão livremente quanto possa e durante o tempo que puder, utilizando para minha defesa as únicas armas que me permito usar: - Silêncio, Exílio e Astúcia."
(James Joyce)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Trovadora Carioca: O Canto do Encaixotamento.

Na minha sociedade,
as pessoas vivem em caixas.
Só as crianças que tem um pouco de liberdade.
Afinal, elas adoram rasgar as caixas,
por mais que recebam broncas por isso.

Os adolescentes vestem a caixa,
a contragosto, mas vestem.
Exprimem sua rebeldia
fazendo pinturas e buracos
ou pendurando piercings no papelão.

No início da vida adulta,
as pessoas continuam se chateando
por não poderem, dizer e mostrar
o que são de verdade,
mas sabem que assim é mais seguro.
A caixa, guarda os sentimentos, e mantém a distância
entre duas pessoas. Ela dá a formalidade.

Eu no entanto, ainda resisto a usar
a prisão de papelão.
Digo o que tenho que dizer,
sofro e choro pelas consequências,
mas desse copo de hipocrisia e medo não bebo,
não todo dia.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A chuva

Desde adolescente eu gosto de chuva. Não desta chuva torrencial que cai agora. Essa é a chuva que destrói barracos, alaga o Maracanã (se você procurar o mês de abril do ano passado vai entender melhor essa referência ao bairro do estádio mais famoso do RJ) e leva porcos na radial oeste. Gosto daquela chuva que cai fraquinha e fica o dia todo no famoso "chove não molha". Faz umas pocinhas aqui e ali, que as mães avisam para seus filhos não pisarem, mas  os teimosos adoram chapinhar nela.

Gosto da chuva caindo no meu guarda-chuva, do vento umido no meu rosto, e de caminhar pensando na vida enquanto olho a paisagem melancólica e sem cor. O cinza é tranquilizante e traz uma coisa boa sabe? Um tanto de paz, uma pitada de sossego, e mostra que tudo está onde devia estar. Só que hoje não dá para passear na chuva, pois há trovões lá fora, e por mais que o guarda-chuva seja grande não me abrigaria desse aguaceiro.

No entanto, ficar dentro de casa enquanto chove também é agradável. Leio poesia enquanto aguardo o bolo, e fico na expectativa de tomar um cafézinho. Vou compartilhar o poema de Oswald de Andrade com vocês:


Chove chuva choverando
Que a cidade de meu bem
Está-se toda se lavando
Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm
Chove chuva choverando
Que o jardim de meu bem
Está-se todo se enfeitando
A chuva cai
Cai de bruços
A magnólia abre o para-chuva
Para-sol da cidade
De Mário de Andrade
A chuva cai
Escorre das goteiras do domingo
Chove chuva choverando
Que a casa de meu bem
Está-se toda se molhando
Anoitece sobre os jardins
Jardim da Luz
Jardim da Praça da República
Jardins das platibandas
Noite
Noite de hotel
Chove chuva choverando

domingo, 7 de outubro de 2012

Aluna e professor



É dia de eleição para vocês. No meu cenário não. A moça que me dita as palavras já votou, cumpriu seus direitos e deveres de cidadã. Será que ela é cidadã só no dia do voto? O professor dela diz que sim. Ele diz que a democracia no Brasil só existe no dia das eleições. Ele disse isso na aula do mestrado! Ele é marxista, então vamos dar um desconto. Também questionou: de qual democracia e de qual cidadania estamos falando? Na teoria dele é assim. Ela e ele não batem bem. Nasceram no mesmo dia, dois sagitarianos do mesmo decanato, falam impulsivamente. Os dois juntos, numa mesma sala de aula, é uma barbaridade. Fazem uma conversa entre inconscientes, entre não ditos e coisas indizíveis. Esses dois não prestam! Ela ama a aula dele, é divertida. E se diverte com a espontaneidade e cinismo (ela prefere dizer ironia) dele. Mais ainda: ela ama desestabilizar o norte da explicação e as provocações que ele faz. Logo ele se perde e olha para ela com a aquela cara de quem diz: o que era mesmo que eu estava falando?

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Desenhos que marcaram a infância!

Essa semana, mais uma vez o povo do Facebook decidiu permitir que os animados invadam seus perfis. Novamente achei o máximo e decidi resposta aqui um texto  já postado no meu blog pessoal em outubro de 2011.

Vamos a ele:

Claro que a muito tempo desenhos animados ilustram minha vida virtual e fazem parte da minha vida real, os animes fazem parte do que sou. Sem exageros, da mesma forma que os homens constroem os seu bens materiais e os bens materiais constroem o homem, eu construi meu gosto por animes e os animes construíram meu gosto por muitas coisas e são em parte responsáveis por diversos valores e atitudes diante da vida que eu aprendi a ter.

Talvez por isso eu insista em implicar com certos desenhos animados que os pais deixam seus filhos assistirem livremente sem parar para analisar que valores os ditos passam para os pequenos.

Enfim,  a questão é que ver tanto desenho animado junto me fez pensar em meus desenhos animados favoritos de criança e sim, que saudades eu sentir de sentar e assistir Sailor Moon!

Serena, foi o primeiro personagem que pensei quando vi a proposta do Face. Putz! Sailor Moon é uma heroína super atrapalhada, desastrada, sempre quebrando e se quebrando, mas é a princesa da Lua. E sim, eu fui uma criança e uma adolescente destrambelhada e desde pequenininha que sei (embora as vezes esqueça) que Jaci é a Lua dos tupi.


E sim, as meninas amavam atores, eu era perdidamente apaixonada por Darian ou Taksido Max, naquele dia 11 de Setembro que ninguém esquece, eu estava assistindo Sailor Moon na Eliana, não era mais criança, assistia só porque valia a pena relembrar!


Outro anime que marcou foi Guerreiras Mágicas de Rayearth, esse eu assistia de manhã... Assisti várias vezes, também li o mangá.


Nesse anime eu me identificava fortemente com a Luci, pequena, cheia de irmãos, no meu caso eu tinha meu irmão, meus primos e meus tios e, como toda menina, um grupo de amigas.


Eu confesso, não tenho a mínima ideia de quem era o ator, cantor que enchia a cabeça das meninas de sonhos em fins da década de 90 do século XX, porque quem enchia minha cabeça junto com Darien era Lantis.


Também tinha Lengue a Rainha Nala, de Shurato, a única das guardiãs que era menina... Gostava dela por causa da força, mas confesso que fisicamente sou uma droga, quem me dera ser forte. Sempre fui muito mole para brigas. Minha força se concentra mesmo na minha língua.


Outro desenho que encheu e marcou minha infância foi o clássico Cavaleiros do Zodíaco, mas eu nunca consegui me decidi entre Marin ou Shina... Nunca me identifiquei  ou desindentifiquei com nenhuma das duas especificamente de forma definitiva.


O que não aconteceu com outro clássico, Yu Yu Hakusho, que tinha uma gama de personagens enormes para se identificar, amar e odiar a vontade.


Mas, eu gostava mesmo era da Botan, por ser independente, por nunca ter ficado barrada nas aventuras, ter profissão e claro voar!


Muito fofa e independente, não era uma guerreira, mas uma das grandes amigas do Urameshi, uma personagem para frente.

De certa forma quando sai da adolescência e comecei a enfrentar o mundo dos adultos procurei me construir como uma pessoa assim, independente, o mais livre possível e divertida.

De muitas formas, a Botan é sempre algo de mim que tento trazer a tona para viver a vida social, tento guardar as melancólicas Luci e Lengue bem fundo, protejo com ferocidade a Serena/Sailor Moon que vive e vai sempre viver em mim, porque ela é emocionalmente muito frágil. Para enfrentar o bramido das grandes ondas e os poderosos vagalhões do mar nada melhor que algo que te ajude a voar e o bom jeito Botan de ser.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

A colecionadora de palavras:




Gosto das palavras que soam engraçado.
Já parou para pensar no som delas?
Às vezes fico anos ouvindo aquele som e não reparo,
mas um dia por algum mistério, presto atenção à ele.

Leopoldo por exemplo. Leo no latim é leão, mas o que seria POLDO?
E fico pensando: pOLDO. PoLdO.
ou como os franceses falam: POLLLLLDO (dobrando a língua para falar).
E fico achando engraçado alguém se chamar Leopoldo. Será que tem
a ver com felpudo? faria sentido, assim o significado
seria leão felpudo. Um leão com uma grande juba.

Mas quando me esqueço do Polllldo, penso em casórios.
Casamento é bonito, formal e elitizado,
mas casório é do balaco baco!
É engraçado, é simples e aconchegante.
Sem falar que exerce menos pressão naquele seu amigo que tá noivo.
Afinal, as vezes, casório parece brincadeira de criança. 
Pelo menos na minha cabeça.

Além das palavras com sons engraçados,
fico atraída pelas expressões esquistas.
Afinal, porque será, que onde se consegue
o pão não se deve comer da carne?
E porque uma batida de trem no escuro é feia?
Afinal, não está escuro mesmo? Quem vai ver alguma coisa?

Há também as gírias nordestinas
que herdei da minha vó.
Se você esta me zuando logo pergunto:
Cê tá besta garoto?
Ou se a roupa preta está desbotada
já vou logo taxando de fubazenta.

O fato é que gosto de falar errado
ou falar diferente. Misturar o elegante
ao comum e coloquial. E isso já perturbou muita gente.
Mas e daí? Não estou bancando a engraçada,
a palavra bateu em minha porta, conquistou-me
e foi um "sambarilóvi". Viciei. não mais pude largar.
Sou assim, meio amalucada e me curto purr demais sô!

Como é bom colecionar, e não precisar de estante para guardar!
Minha coleção de palavras fica apenas no linguajar!.

Texto originalmente publicado em: diariosdebordo-2.blogspot.com

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