É dia de eleição para vocês. No meu cenário não. A moça que me dita as palavras já votou, cumpriu seus direitos e deveres de cidadã. Será que ela é cidadã só no dia do voto? O professor dela diz que sim. Ele diz que a democracia no Brasil só existe no dia das eleições. Ele disse isso na aula do mestrado! Ele é marxista, então vamos dar um desconto. Também questionou: de qual democracia e de qual cidadania estamos falando? Na teoria dele é assim. Ela e ele não batem bem. Nasceram no mesmo dia, dois sagitarianos do mesmo decanato, falam impulsivamente. Os dois juntos, numa mesma sala de aula, é uma barbaridade. Fazem uma conversa entre inconscientes, entre não ditos e coisas indizíveis. Esses dois não prestam! Ela ama a aula dele, é divertida. E se diverte com a espontaneidade e cinismo (ela prefere dizer ironia) dele. Mais ainda: ela ama desestabilizar o norte da explicação e as provocações que ele faz. Logo ele se perde e olha para ela com a aquela cara de quem diz: o que era mesmo que eu estava falando?
Essa relação de aluno (a) e professor (a) é algo que sempre acontece. Acho que é mto pela atração por alguém mais velho, mais sábio..
ResponderExcluirInteressante texto
As mensagens, sempre subliminares. Adoro o que vc escreve!
ResponderExcluirBeijo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste pensador, viajeiro entre Sois
ResponderExcluirEsta Ave pousada em mil embarcações
Esbarco que passa sem vela ou remo
Esta arca repleta de vibrantes emoções
Esta mestiça flor de açafrão
Este ramo de espinhos cravados na mão
Esta alma que não ousa largar opinião
Este homem vestido de solidão
Boa semana
Doce beijo