corre os olhos na fresta da telha
corre, de solavanco, que o sol urge como o tempo.
vem o dia convocando aos primórdios,
como se a aurora fosse uma virgem.
crepusculada prostituta,
esta manhã invasiva.
carne vermelha e herbívora,
planta das horas que ninguem plantou
mas nasce,
nasce como uma víbora
saindo da placenta dos relógios. (Moacir Eduão)
Tempo miserável, que nos dá cavalos de troia - os dias - cheios de horas que nos roubam a vida e deixam em seu lugar saudades.
ResponderExcluirGrato pela visita.
O tempo, Moacir.
ResponderExcluirSempre na ordem do dia.
Chega célere e nos deixa à deriva, sem mostrar pra onde vamos, para quê, porquê.
Abraços!
Lúcia Soares e Fernando de Souza. Grande abraço! Eu é que agradeço pela visita! Moacir Eduão
ResponderExcluirSem palavras para tecer um comentário! Só a expressão: uau!
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