Estava lendo alguns blogs, da lista do blog Sem Medida, e me deparei com um post que falava sobre como lembranças ajudavam a gente a seguir em frente. Também falava sobre como uma música pode nos levar para algum momento do passado.
De início achei super clichê, mas aí me lembrei de Paulinho da Viola. Não li nada sobre ele ter esse tipo de sentimento não. Eu e ele que temos uma história mesmo. Quando ouço "Guardei minha viola" e "Foi um rio que passou em minha vida" recordo dos domingos quando eu sentava na cadeira de balanço e ficava ouvindo as músicas que meus pais colocavam, na nossa antiga casa.
Era um tempo, em que minha maior preocupação, era aproveitar bem para não me arrepender na segunda feira, quando eu tivesse que lidar com a matemática. Eu não tinha muitos amigos, mas estava feliz e segura. Minha rotina dos domingos, era acordar cedo e ver a rotina da casa começar. Sempre tinha uma briga de manhã para me fazer tomar suco, mas depois eu ficava em paz. Era o tempo de pensar em dúvidas infantis, como: "o ovo de uma avestruz é maior que o de uma galinha?" ou de imaginar como eu seria bonita e independente aos 16.
Mas o tempo de imaginar acabou, o que me resta,sempre que o ouço,é lembrar de dias de sol, de arroz e feijão, do meu avô (que já se foi e que Deus o tenha)e ter aquela sensação morna, que imagino ser felicidade. O engraçado é que as músicas são melancólicas, mas me fazem super bem. Até hoje tenho o estranho hábito de ouvir músicas tristes, como as dos Smiths e do Coldplay e me pergunto por que me trazem tanto conforto quando deprimem outras pessoas. Será que a felicidade pode ser assim meio... triste?
Oi, Aleska. Eu também gosto muito das músicas consideradas tristes. Na verdade eu acho que são músicas apropriadas para quem tem o hábito de refletir e de curtir saudades, por isso talvez, sejam consideradas tristes por um senso comum, pouco afeito a reflexões e saudosismos (pois não tem apego histórico). Paulinho da Viola é um mestre da poesia e da canção que eu chamo de "doce". Abraços. Paz e bem.
ResponderExcluirBom dia Aleska!
ResponderExcluirGosto muitooooo dele, Paulinho é mestre nas palavras e na música, tem um timbre de voz que agasalha...
Beijos meninas!
Lembrei que eu sempre era a primeira a acordar aos domingos e também ficava assistindo a rotina da casa começar. Acho que o que é triste é aquela sensação de nostalgia, de uma felicidade que não volta mais.
ResponderExcluirObrigada pelos comentários turma!
ResponderExcluirTalvez a felicidade não seja um samba de desfile de escola de samba e sim algo mais tranquilo, cadenciando o tempo para que nós possamos sonhar enquanto crescemos!!!
ResponderExcluirAcho que você passou dos 16 e continua para lá de linda!!!
Olá,
ResponderExcluirA felicidade tem um quê de mistério e pode se manifestada diferentemente... ora num misto de euforia e alegria ora num de serenidade... por isso essa semelhança com a tristeza...
Seja abençoada e feliz!!!
Bjs de paz
Hummmmmm, Aleska, não acho que são tristes não!
ResponderExcluirAcho que são músicas calmas, reflexivas, que trazem serenidade a alma. eu adoro Paulinho da Viola e Coldplay também.
bjs cariocas