“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.”
(Rubens Alves)
Duas forças regem o caminho da humanidade: a força material, econômica impulsionada pelo trabalho e expressa no consumo e a força espiritual, impulsionada pelo amor e expressa na solidariedade. Entretanto, a exigência da felicidade construída pelo padrão do capitalismo traz um peso e uma contradição. O ser humano tem necessidades primárias (alimentação, teto, vestimenta, etc.) que precisam ser atendidas diariamente, mas muitas pessoas não as conseguem. Por outro lado, vive-se um cotidiano marcado pelo consumismo, violência, desigualdades e perdas.
O que é felicidade? A felicidade humana se constrói em atos de amor a si próprio e aos outros. Nos livros sagrados encerra- se esta sabedoria “veja- se no próximo”. De acordo com o psiquiatra Bowen (1978) a natureza humana contém dois conjuntos de forças opostas: as que unem as personalidades e as que lutam para se libertar rumo à individualidade. É nesse equilíbrio que caminham a solidariedade e o individualismo.
A atualidade traz o forte cunho do individualismo que se bem aplicado pode trazer bons resultados pessoais e sociais. Para alcançá-lo torna-se necessário buscar a si próprio no sentido da responsabilidade pessoal e coletiva, ao autoconhecimento e ao desenvolvimento da autoestima. Por outro lado, na medida em que se desenvolve a autoestima com olhar crítico e generoso sobre si mesmo, possibilita- se que não haja tanta contaminação pelo modismo maligno que fixa conceitos de beleza, status e padrões de felicidade.
Formamos uma rede, assim para que o bem-estar seja profícuo é necessário que haja uma outra forma de convivência social. De acordo com o primeiro artigo da Declaração Universal de Direitos Humanos “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Contudo, nem sempre o que está escrito é a realidade. Esta seria uma forma ideal de convivência.
Neste sentido, na medida em que possamos ampliar a autopercepção, a percepção da riqueza das relações sociais como fonte de aprendizado e possamos ter como objetivo pessoal e coletivo a solidariedade, estaremos trilhando caminhos de esperança de tempos melhores. Que esta corrente de amor proposta nesta blogagem impulsione o desejo e a conquista de um mundo onde seja possível o AMOR através da dignidade, da justiça e da paz.
Norma Emiliano
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Oi querida
ResponderExcluirGrata por me colocar neste seu esapço no qual os valores essenciais da vida são contemplados.
O pensandoemfamilia vai criando seus elos em prol de relações mais saudáveis.
bjs
Muito bonita mensagem e que o amor transborde por todos os corações trazendo um mundo melhor , com mais "dignidade, da justiça e da paz".
ResponderExcluirParabéns a Norma Emiliano de Pensando em família.
Beijos e um lindo dia!
Irene Moreira
Esse foi um dos textos que mais gostei da nossa blogagem. Parabéns Norma!
ResponderExcluirAcho que o amor é a base de tudo. Mas mesmo assim, em nome dele se cometem loucuras.
ResponderExcluirSe aproveitássemos totalmente a máxima: "Não faça a outros o que não queres que te façam", o mundo seria outro.
O texto da Norma é primoroso, consciente, verdadeiro, saido do coração da profissional excelente que ela é.
Beijo, Norma!
Beijo, Pan!