Onde anda a felicidade?

 Tenho vários pensamentos dele. Folheava os livros e pegava um ou outro.

Orison Swett Marden (1850-1924)  foi um americano, pensador, membro do Movimento Novo Pensamento. Formado em Medicina, foi dono de hotel, fundou uma revista e era colaborador em outras.
Marden acreditava que nossos pensamentos influenciam a nossa vida .

"Nós fazemos o mundo em que vivemos e modelamos o nosso próprio ambiente."  (escrevia sobre sucesso financeiro, o que o tornou mais conhecido).

Resolvi ler na íntegra o livro "A alegria de viver", escrito em 1923.

O que encontrei foi uma série de pensamentos positivos, para impulsionar nossa vida.

E no meio disso tudo, relacionado à alegria, encontro listas e listas do que fazer para minimizar nossos problemas, focando na felicidade.

Aquelas tarefas intermináveis de fim de ano (principalmente) que tanta gente coloca como prioritárias, de nos desfazermos de coisas que não queremos, deve ser constante em nossa vida.

"Para que adiareis para a próxima semana, ou para o mês seguinte, o trabalho de procurar todas as coisas que vos são inúteis para as distribuir por aqueles que sentem delas uma falta absoluta? Deveríeis desfazer-vos desses objetos à medida que eles se tornem inúteis."

Uma das coisas que mais me fazem bem é poder dar algo a quem precisa e doar-me, também, para ajudar a quem precisa de presença física. Por isso gosto tanto de pessoas, de conversar, trocar ideias.

Esses dias me vejo impaciente até com Letícia, a netinha de 3 anos. Esqueço-me do prazer que é estar com ela e só me vejo descontente, cansada, desmotivada.

Não posso me esquecer de um princípio básico para a felicidade: a saúde do corpo e da mente.

"O grande segredo da felicidade é aprender a gozar, dia a dia. Cada dia deve ser feriado, na mais expressiva acepção do termo."

Se frases feitas surtissem tanto efeito quando deveriam, muita gente poderia se beneficar verdadeiramente.

O importante é acreditar no poder dos bons pensamentos.

Por que, vamos e venhamos, ninguém vai sofrer a sua dor.

"Se as coisas são desagradáveis, se os que o cercam lhe são antipáticos, para gozar pode elevar-se acima de tudo e de todos, retirar-se de dentro de si mesmo e rejubilar-se com o exercício das suas faculdades mentais. E não só pode furtar-se às mais exasperantes condições, como, num instante, pode refugiar-se num mundo ideal, criado pela sua imaginação. São inesgotáveis os recursos dum espírito cultivado."

Estranho pensar nisso, mas faz sentido.