quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Contos de Natal: Um Natal quase nada interessante!


Quando a Jaci me convidou para escrever no “Em Quantos” eu pensei que realmente não iria conseguir, isso porque eu nunca tive uma história de Natal marcante, sempre passo o meu Natal na casa da minha madrinha, que também é minha tia. Lá nos reunimos em todas as festas de fim de ano e a casa sempre fica cheia; família nordestina geralmente é grande!

O Natal de 2001 não foi diferente, estávamos todos reunidos na casa da minha madrinha, só que eu estava profundamente triste, isso porque havia terminado um “rolo” de dois anos, eu tinha dezessete e podemos dizer que era uma dor de cotovelo de adolescente. Durante esses dois anos não andei muito na casa dos meus tios e não estava com muita vontade de ir pra lá naquela Natal. No entanto, havia sido obrigada pela minha mãe.

No final de 2001 eu terminei a escola e tinha muitas expectativas para o meu futuro, mas me sentia só por saber que deixaria de ver meus amigos de infância e não iria mais freqüentar a escola que freqüentei por toda a minha vida, enfim, me sentia só. Eu sempre me dei muito bem com os meus primos, todos, mas especialmente com os filhos da minha da madrinha. Entretanto, na fase adolescente a gente deixou de sair juntos, já que eles são mais velhos do que eu e acabamos nos distanciando. Porém, naquele Natal, eu me esforcei para acompanhá-los nas visitas que geralmente eles fazem nas casas dos vizinhos, uma espécie de confraternização.

Dessa forma, quando terminamos a nossa ceia eu os acompanhei na visita na casa de um dos amigos deles. Confesso que não prestei muita atenção nas pessoas, estava chateada, mas me lembro perfeitamente de duas coisas: de ver minha prima, filha de outra tia, que estava grávida subindo a rua (e isso me marcou porque havia ficado impressionada com o tamanho da barriga dela) e de perceber que um rapaz, amigo dos meus primos, estava olhando pra mim.

Não nos demoramos muito nas visitas, mas dois meses depois, em fevereiro de 2002, eu reencontrei o rapaz que estava me olhando e dessa vez me interessei imediatamente por ele, interesse que dura até hoje, quase 10 anos depois e devo dizer que pretendo me casar com ele em fevereiro, se possível na data do segundo reencontro.


Outra coisa: eu estava certa, a barriga da minha prima estava realmente enorme e ela teve minha priminha Emilly com oito meses de gravidez!


Podemos dizer que a história não é lá muito surpreende, mas me marcou, mesmo porque foi o último Natal que passei triste ou me senti só, depois deste ganhei um companhia que espero que seja para o resto da minha vida!


Michele Lima
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Essa história foi vivida e contada pela Mi (porque sou intima) do blog Notas de Rodapé, a quem deixo o meu muitttttoooooo obrigada aqui também \o/

12 comentários:

  1. Ai Jaci, amei as fotos, uma mais fofa do que a outra!! Agora estou curiosa para ler os outros contos!! E eu que agradeço o convite!!!

    Bjs

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  2. @Notas de Rodapé Que bom que você gostou Mi, tenho mais duas postagens então espero ter mais dois contos assim reais de coisas que aconteceram no Natal!!! #AmoMuito

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  3. Adorei a historia. Simples, singela e com final feliz. Quer mais?

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  4. Oi Jaci e Michele!
    Muito legal este conto, um marco na vida que tem tudo para ser feliz, boa sorte sempre!
    Beijinhos nas duas!

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  5. Ah jaci, que emoção! É tão bom saber que somos normais. E que não precisa-se ser interessante pra ser feliz e poder compartilhar essa felicidade. Tem gente que diz que casamento é péssimo, mas "contradigo" pra vc, Mi(amiga intima da Jaci, tambem é minha...kkk): É MUITO BOM TER ALGUEM, MESMO QUE A GENTE SAIBA QUE PODE NÃO SER PRA SEMPRE. VIVA INTENSAMENTE CADA DIA DE SEU RELACIONAMENTO, COM O ENTUSIASMO E A EMOÇÃO DO PRIMEIRO OLHAR. Bj grande pras duas...

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  6. Ah Mari (tb estou íntima!!!) tb espero que seja assim e ainda não compartilho dessa ideia de que casamento é péssimo, mesmo pq ainda não casei rsrsrsrs. Porém, se for ruim, o importante é dividir as alegrias e as tristezas, não é mesmo?

    Bjs

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  7. Michele, uma linda história de Natal.
    Espero que seja muito feliz com seu amor, para sempre.
    Vale a pena dividir os sonhos, dar-se as mãos nas horas tristes, apertar a pessoa amada num abrçao a troco de nada...Tantas emoções!

    Jaci/Pandora, boa escolha! Beijos!

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  8. Construa um paraiso de alegria e paz. Basta você querer o bem para todos.
    Ser otimista. Ter fé em Deus e em si mesmo.
    Compreender que Deus não tem preferências é uma forma de se sentir seguro.
    Tenha um abençoado final de semana.
    Beijos no coração.
    Não se esqueça que..
    Estou seguindo -te e te amando .
    Evanir
    Amada amei sua postagem também fiquei muito feliz em ter encontrado seu blog novamente.
    Estava triste em não conseguir encontrar seu blog.

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  9. Evanir e Lúcia, muito obrigada pelo carinho!!! E neste ano, eu tenho mais uma vez ele ao meu lado! \o/

    Bjs

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  10. Um natal que começou trise e continua dando alegrias 10 anos depois, até que nã é um natal ruim.rsrs. Adorei o conto. Grande abraço. Paz e bem.

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  11. Um texto simples mas cheio de coisa boa. Adorei. Nunca tive um Natal superespecial, mas esse texto me fez lembrar de Natais passados que me fizeram tão feliz em detalhes pequenos...

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  12. Michele, adorei a sua narrativa. Ao reproduzir em uma bela crônica momentos que para a maioria das pessoas passariam como desinteressantes, você revelá-nos um talento promissor...ao menos para mim, esta sua faceta é uma agradável surpresa.

    Beijins

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