Pelo calendário do Em Quantos, hoje seria o dia das postagens do Moacir, no entanto, esse mês ele estará impossibilitado de postar e assim abriu-se o espaço para algumas participações especialissimas para falar de poesias, a primeira dela é a Aleska a minha querida Menina das Idéias, pessoa escrupulosamente correta, dona do Diários de Bordo.
Então, com vocês:
Poesia para mim é uma forma de falar tudo o que sinto. Descrever sentimentos que normalmente não tem muita lógica, por isso não me preocupo se as estrofes não fazem muito sentido dentro do todo que é o poema.
Então, com vocês:
Aleska e as "Cores em preto e branco"
Poesia para mim é uma forma de falar tudo o que sinto. Descrever sentimentos que normalmente não tem muita lógica, por isso não me preocupo se as estrofes não fazem muito sentido dentro do todo que é o poema.
O importante para mim é que ele seja intenso. Intenso pelo drama ou pela plenitude que ele venha a expressar.
As presenças marcantes do meu jeito de escrever poemas vem de Chico Buarque, Renato Russo, Vinícius e Drumond. Não digo que meu estilo seja uma mistura de todos eles, mas cada um apresenta em suas obras uma reflexão que sintoniza a minha anteninha.
O seguinte poema: "Cores em preto e branco", trata-se das minhas reflexões e visões diárias dentro dos ônibus que pego para ir pra faculdade. Ele apresenta um pouco de melancolia, admiração , sentimento de participação humana na rotina da natureza e um questionamento fundamental na minha opinião para os dias de hoje. Ofereço esse meu "filho" a todos vocês mas principalmente a todos os mestres que passaram pela minha vida.
Cores em preto e branco.
Da noite vejo os rastros.
Qual sujos pratos
Em cima da pia.
A luz tímida da manhã,
dá-me um pálido bom dia,
o clima porém ainda é cinza.
Suavemente dispersa a neblina.
É hora de abrir a cortina!
O céu matiza-se de fúcsia,
Laranja e azul.
Quem será o pintor dessa oficina?
A mata parece mais verde, mais viva
Porque alguém se priva
De tamanho espetáculo gratuito?
São quais seus intuitos?
Da minha janela ambulante
Regozijo-me a observar,
Porém sempre me pergunto:
Que de todos os seres a iluminar
O sol não consiga penetrar
O homem/ a mulher
E fazê-los ecoar
As cores divinas.
Uau Jaci ficou bem maneiro esse post! sempre que precisar pode me chamar que ficarei feliz em ajudar! beijos rss
ResponderExcluirAleska, seja bem vinda.
ResponderExcluirNinguém, por mais artista que seja, jamais conseguirá se igualar à natureza, seja em que tom for.
Linda poesia. Acompanhar o amanhecer é mesmo instigante.
Coisa linda Pandora!
ResponderExcluirParabéns pela escolha. A poesia de Aleska é linda.
O amanhecer é um dos mais belos espetáculos já vistos por mim.
Pandora é Em Quantos. Em Quantos é Pandora.
beijo
Linda poesia! Parabéns, Pandora, pela descoberta para nós, da poetisa, poesia, poeta Aleska!
ResponderExcluirMoacir Eduão