havia um dragão de papel
na infância daquela menina
mas foi criando pele
o monstro de papel
que um dia soltou fogo das narinas
bem mostrou-se
o origami
falar grosso
das entranhas
a sua dobradura
perdeu quase a brandura,
na façanha
mas ele se deu mal
soprou brasas pro céu
suas asas, no escarcéu
marcou-se o tal final
do monstro de papel
"Que bacaninha, a poesia!"
ResponderExcluirAdorei; abração.
Mais um poema reflexivo. Adorei!
ResponderExcluirBoa semana!