Há uma porta e uma janela no mundo.
Alguns vão embora em passos lentos.
Outros vão apressados.
Outros vão vagarosos.
Pela janela, a porta voa,
deixando a parede,
ficando a pessoa.
O artista vai até onde a porta estava
e desenha uma porta com asas.
(Moacir Eduão)
Nossa, que coisa linda sua poesia!
ResponderExcluirAdorei isto: 'Pela janela, a porta voa, deixando a parede, ficando a pessoa."
A cada dia esta blogosfera apresenta pessoas com enorme talento para a escrita. Parabéns!
bjs cariocas
Lindo demais.
ResponderExcluirA porta com asas, a alma que não precisa de asas..
beijo
Hoje estávamos discutindo eu e um grupo ou um grupo de pessoas e eu que a globalização cria portas, mas não oferece chaves... Fico pensando que prefiro as portas que os artistas pintam... elas nascem abertas todos podem passar e encontrar o lugar brilhante onde as palavras criam sentidos!!!
ResponderExcluirCheros, amei!!!
Se a porta limita a liberdade, então vale mesmo dar asas a ela.
ResponderExcluirNada como ser livre!
Abraços!
Meus poemas do blog são normalmente inéditos. Crio-os para o blog, pensando nessa casa acolhedora que são vocês, hoje. Faço desse exercício uma almofada onde repousa minha alma veterana e meu corpo infante. Obrigado Beth/Lilás, Sônia, Pandora e demais blog-amigos. Um dia, tomaremos um vinho, juntos, aos pés da poesia em que nos tornamos. Seremos, nós, cada estrofe... Abraços!
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