Arre! Dê o teu aboio.
Na crina do teu cavalo,
na cristalina do olho.
...Arre! Risque a estrada.
Antes que espinho te crave
vista o gibão, na caatinga.
A chuva na trave não pinga,
mas escorre no rosto.
Arre, diacho!
Que sombra morna no lombo.
Do jumento, tenho dó.
Vergado, o umbuzeiro em cacho...
sopra vesgo, em bruto tombo,
sobra-lhe este paletó.
(Moacir Eduão)
Na crina do teu cavalo,
na cristalina do olho.
...Arre! Risque a estrada.
Antes que espinho te crave
vista o gibão, na caatinga.
A chuva na trave não pinga,
mas escorre no rosto.
Arre, diacho!
Que sombra morna no lombo.
Do jumento, tenho dó.
Vergado, o umbuzeiro em cacho...
sopra vesgo, em bruto tombo,
sobra-lhe este paletó.
(Moacir Eduão)
Não conheço o autor e pela amostra, parece ser um dos que retrata bem a vida da gente ...
ResponderExcluirGostei.
Voltarei, até porque quero saber onde para a minha querida Loli.
beijinhos a todos os que fazem parte desta equipa.
N@
Moacir, como sempre, uma poesia boa demais!
ResponderExcluirCadê um livro seu?!
Beijo!
Dizem que os grandes poetas não gostam que interpretem suas poesias, é verdade Moá??
ResponderExcluirEntão não interpretarei. Simplismente deixo minha mente livre e minha alma voa até a sombra do umbuzeiro em cacho(sinto até o cheiro.
Lindo demais.
beijos meu.
Final do ano, devo lançar algum livro. Estou sem saber como começar. Obrigado às palavras. O blog tem sido uma musa. Abraços!
ResponderExcluirPerfeito Moacir!
ResponderExcluirArre que venço a ti e te sobras somente o que era meu.
Lindo!
Bjs no coração!
Nilce