Conheci um novo amigo. Ele gosta de ler e falar sobre Freud. Moramos em estados diferentes, nunca nos vimos, mesmo assim estabelecemos um sincronismo, temos interesses em coisas que vão além do tangível, são delírios.
Alguns delírios fazem bem, outros não. Feito os desejos, dependem dos sentidos que conferimos à eles. Nosso delírio, em questão, além de ser belo, faz bem. É significativo e ajuda a entender aquilo que não é passível de entendimento.
Aí que mora o gosto da brincadeira: dizer o indizível, tocar o intocável, entender o incompreensível... Voar sem asas, respirar sem ar, amar sem delirar... Sim, eu sei, apresentei uma mistura muito esquisita para vocês e ainda chamei de amizade. Fica parecendo que eu não falo coisa com coisa e nem sei separar as coisas.
Escrever é algo complexo, sempre corremos um risco duplo ao fazê-lo. Primeiro, enquanto escrevo posso estar jogando mesmo as palavras ao vento, entregando-as a um abismo que não me pertence mais. Segundo, os leitores descuidados podem espreitar de longe o mergulho das minhas palavras e nem enxergá-las direito como algo significativo.
Por isto, muitas vezes, não escrevo nada. Sei que o que quero dizer ainda não é aquilo que tenho para dizer naquele momento. E o que eu quero está longe e só é possível chegar lá voando. É o que acontece quando minha órbita se cruza com outra que me mostra o caminho e está seguindo por ele, daí eu sinto as asas se movimentando em minha imaginação, misturo tudo, nas doses certas.
Alguns delírios fazem bem, outros não. Feito os desejos, dependem dos sentidos que conferimos à eles. Nosso delírio, em questão, além de ser belo, faz bem. É significativo e ajuda a entender aquilo que não é passível de entendimento.
Aí que mora o gosto da brincadeira: dizer o indizível, tocar o intocável, entender o incompreensível... Voar sem asas, respirar sem ar, amar sem delirar... Sim, eu sei, apresentei uma mistura muito esquisita para vocês e ainda chamei de amizade. Fica parecendo que eu não falo coisa com coisa e nem sei separar as coisas.
Escrever é algo complexo, sempre corremos um risco duplo ao fazê-lo. Primeiro, enquanto escrevo posso estar jogando mesmo as palavras ao vento, entregando-as a um abismo que não me pertence mais. Segundo, os leitores descuidados podem espreitar de longe o mergulho das minhas palavras e nem enxergá-las direito como algo significativo.
Por isto, muitas vezes, não escrevo nada. Sei que o que quero dizer ainda não é aquilo que tenho para dizer naquele momento. E o que eu quero está longe e só é possível chegar lá voando. É o que acontece quando minha órbita se cruza com outra que me mostra o caminho e está seguindo por ele, daí eu sinto as asas se movimentando em minha imaginação, misturo tudo, nas doses certas.
Tem histórias de amizade que vão além a presença física, são amizades conferidas por sintonias emocionais e intelectuais.
ResponderExcluirSabe que também tenho receio de não ser entendida em meus textos, por isso optei pelo simbólico e me sinto muito melhor dizendo o que vejo e sinto através da poesia.
Linda semana para você.
Gd beijo
À primeira vista (lida), parece confuso. Da segunda vez, as coisas se encaixam. Entendi e comungo das mesmas ideias. Acho que pensamos mais rápido do que podemos escrever e preferimos a escrita à fala.
ResponderExcluirSimples assim.
Beijo!
Olá!
ResponderExcluirAqui pela primeira vez, seguindo os passos da amiga Lúcia Soares.
Ah, mas eu entendi viu Giuliara? É bom essa mistura, na dose certa. Legal seu texto. Talvez um pouco icógnito para alguns, ou quem sabe para mim também, mas, o fato é que gostei, kkk
E recadinho pra Lúcia: Adorei suas visitas, e saber que posso te encontrar por aqui.
Beijos
Socorro Melo
Escrever atualmente é muito facilitado,mas saber comunicar através da escrita sempre foi e será um dom que pode ser aprimorado com o tempo.Muitas vezes escrevemos para nós mesmos e quando encontramos alguém que se identifica com o nosso pensamento a magia se faz!
ResponderExcluirAbraços!
Chegando através de um post do 'Saia Justa' para conhecer o espaço e já passando a acompanhar também os registros daqui!
Giuliara: foi com uma bela confusão assim que eu conheci o meu João! ahahahahaha Pior que o meu caso iniciou com uma amizade assim - eu aqui e o João em Portugal!
ResponderExcluirResultado: neste final de ano estou curtindo a visita da sogra..
Beijos
Giuliara
ResponderExcluirNão pude deixar de ler seu post.
O escrever pode nos levar a caminhos que nossos pés jamais imaginaram tocar. Para aqueles que gostam de ler sempre terá um significado que o levará a novos caminhos.
Um amante da leitura que tem uns 13 ou 14 anos escreveu uma frase que ficou marcada em minha mente. "Assim como os pássaros precisam das asas para voar eu preciso da literatura para viajar"
Se assim pensa um jovem leitor com certeza tudo que escrevemos seja o risco que possamos correr ele sempre saberá enxergar direito e turar dela algum significado.
Beijos