SILÊNCIO (para Yracema)
toma como frágil
a chuva fina.
em silêncio,
o inverno tarda,
fardado de outono.
se a árvore
folhas e pássaros deixam,
prender sangue alheio
em veia alheia é coisa vã.
não cede ao temporal.
a poeira insiste,
pós se elevam contra pingos,
os pés contra a estrada.
de que fragilidade se trata?
a nuvem que troveja
o chão que devolve
o gentil que mata
(Moacir Eduão)
EM TEMPO
ResponderExcluirÉ A VIDA QUE PASSA;
SE AMAM NA PRAÇA,
COMO DOIS ANIMAIS.
É A FORÇA DA RAÇA;
É A VIDA EM TRAPAÇA,
COM OS OUTROS CASAIS.
É O MAGO NA RUA;
EU, VOCÊ E A LUA,
UM POEMA E O MAR.
É A VIDA QUE PASSA;
É O POVO É A MASSA,
É O DESEJO NO OLHAR.
É O HOMEM COM PRESSA;
QUEM ANDA SEM ESSA?
É A VIDA QUE PASSA;
É O PALHAÇO SEM GRAÇA,
É NA FORÇA E NA RASSA;
E O TEMPO NÃO PASSA.
É O VENTO NA MATA;
É A FÉ QUE ARREBATA,
É O NÓ NA GRAVATA.
É O MATO QUEIMADO;
É O PEITO RASGADO,
É A DOR QUE TE MATA.
Koló Farias.
É
O Gentil que mata...
ResponderExcluirisso doí! (lindo Moá)
Obrigado, Koló, pelos versos. Parabéns! E Sônia, por ser sempre essa ebulição!!!
ResponderExcluirYracema há de gostar muito...
ResponderExcluirEu gostei!
@Moacir Edu�o
ResponderExcluirAsh Deulá.
;)
Sônia. Ash Deulá é o que mesmo? Abraços!
ResponderExcluirQue bacana seus versos...!
ResponderExcluirVou...mas volto !
um grande abraço , meu velho!
Abraços, Moisés. Obrigado, meu caro!
ResponderExcluirYracema há de gostar muito...
ResponderExcluirEu gostei!
É lindo, suave... perfeito!