quarta-feira, 13 de julho de 2011

Para Yracema

SILÊNCIO (para Yracema)




toma como frágil

a chuva fina.




em silêncio,

o inverno tarda,

fardado de outono.




se a árvore

folhas e pássaros deixam,

prender sangue alheio

em veia alheia é coisa vã.




não cede ao temporal.

a poeira insiste,

pós se elevam contra pingos,

os pés contra a estrada.




de que fragilidade se trata?




a nuvem que troveja

o chão que devolve

o gentil que mata




(Moacir Eduão)


Entrevista de Moacir Eduão no blog  Poesia Diversa

9 comentários:

  1. EM TEMPO

    É A VIDA QUE PASSA;
    SE AMAM NA PRAÇA,
    COMO DOIS ANIMAIS.
    É A FORÇA DA RAÇA;
    É A VIDA EM TRAPAÇA,
    COM OS OUTROS CASAIS.

    É O MAGO NA RUA;
    EU, VOCÊ E A LUA,
    UM POEMA E O MAR.
    É A VIDA QUE PASSA;
    É O POVO É A MASSA,
    É O DESEJO NO OLHAR.

    É O HOMEM COM PRESSA;
    QUEM ANDA SEM ESSA?
    É A VIDA QUE PASSA;
    É O PALHAÇO SEM GRAÇA,
    É NA FORÇA E NA RASSA;
    E O TEMPO NÃO PASSA.

    É O VENTO NA MATA;
    É A FÉ QUE ARREBATA,
    É O NÓ NA GRAVATA.
    É O MATO QUEIMADO;
    É O PEITO RASGADO,
    É A DOR QUE TE MATA.

    Koló Farias.
    É

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  2. O Gentil que mata...
    isso doí! (lindo Moá)

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  3. Obrigado, Koló, pelos versos. Parabéns! E Sônia, por ser sempre essa ebulição!!!

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  4. Yracema há de gostar muito...
    Eu gostei!

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  5. Sônia. Ash Deulá é o que mesmo? Abraços!

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  6. Que bacana seus versos...!

    Vou...mas volto !

    um grande abraço , meu velho!

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  7. Yracema há de gostar muito...
    Eu gostei!

    É lindo, suave... perfeito!

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