Todo mundo tem inquietações. Elas
vêm de dentro. Não são aquelas advindas dos estímulos externos. A boa solução
está em
diferenciá-las. Por exemplo, se alguém me chama para sair
dizendo que sou muito parado, que preciso conviver mais com o mundo, novos
ares, outras coisas, posso dizer que concordo. Porém, há inquietações e acho
que a maioria delas é resolvida com uma boa conversa, com uma leitura, com um
pensamento que estimule a minha fecundidade interior, que mexe comigo além das
pernas e braços. Ás vezes você sai e tudo o que encontra é uma conversa ruim,
novelas, futebol, fofocas, ai acaba bebendo até chegar naquele estado de
semi-embriaguês quando as coisas, as conversas e as pessoas se tornam
extremamente interessantes. Eu sempre voltava bêbado para casa quando me
acontecia isso. E no outro dia, lá estava a inquietação me rondando de novo.
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