terça-feira, 21 de agosto de 2012

A delicadeza também guerreia.


Esse título pretendia ser o contrário do ditado "Os brutos também amam", porque nele vou falar de uma preferência literária minha não muito convencional às mulheres. EU não vejo nada de errado uma garota gostar de ler livros de guerra, mas há quem seja um pouco preconceituoso com isso.

Enfim, dessa vez não vou fazer um post para reclamar. Afinal o preconceituoso é quem sai perdendo não é? Então, com o perdão da palavra, eles que se danem (no último minuto lembrei de que este não era meu blog pra eu ter permissão de mandar um palavrão rssss), vim hoje apenas para falar do porque de gostar desses livros.

Na adolescência eu adorava épicos. Vi Robin Wood, Coração valente, Water Word, Tróia, 300 de Esparta, Cruzada Jasão e os Argonautas, Furia de titãs e muitos outros. Só que nenhum filme se comparou ao jeito de Bernard Cornwell escrever guerras. Uma vez no ICarly, a personagem Sam Pucket disse que um ler um livro era como ter uma tv na sua cabeça, mas acreditem é muito mais complexo e divertido. Vejam a loucura desse trecho extraído da Séria As Crônicas de Arthur:

Havia uma mulher em Dun Seilo que fazia o queijo macio mais maravilhoso. Ela o enrolava em folhas de urtiga, pelo que me lembro, depois insitia em que ele passasse seis meses numa tigela de madeira que tinha sido enfiada em urina de carneiro. Urina de carneiro! Algumas pessoas possuem as superstições mais absurdas, mas mesmo assim o quijo era muito bom. -Ele deu uma risadinha- Ela fazia o coitado do marido colher a urina. Como ele fazia? Eu nunca quis perguntar. Agarrava o bicho pelos chifres e fazia cócegas, será? Ou talvez usasse o dele mesmo e nunca dissesse a ela. Eu teria eito isso. Está ficando mais quente não acham?

Muitas garotas vão torcer o nariz para este trecho, mas eu gargalho até hoje ao lembrar do mago Merlin, um velho mau-humorado que adotou dezenas de crianças e sumia por anos. Ele sempre zuava os outros personagens do livro, pois era o mais inteligente e sábio. Mas na verdade, não era só ele que saía com essas pérolas. A parte mais engraçada era o início das guerras onde os comandantes rivais xingavam um ao outro e botavam os druidas para duelarem com magias e azarações. Taí uma coisa engraçada, a urina servia para espantar maus espíritos, para amedrontar oponentes e prever o futuro, assim como o sangue. Nojento esse pessoal né? Mas eu gosto.

Só desgosto da Ilíada, porque as lutas sempre terminavam com a lança de alguém na cara de outro e outras formas hiper cruéis do inicio ao fim do livro, apenas parando para mostrar o Aquiles chorão reclamando da desonra por terem-lhe tomado Briseide. Para mim, o ponto alto de um livro sobre guerras é a estratégia. O jeito como o vitorioso ludibria é a chave para a glória do exercito. Tudo depende dela e da honra dos soldados, pois se algum for um traidor todo mundo paga o pato. Veja o Greyjoy em Game of thones, por exemplo. A sorte dos Starks, é que ele seja um burro, pois se não fosse tudo estaria perdido para Robb.

Falando em Game of Thrones, me apaixonei pela história! É uma pena que neste momento estou precisando descartar o secundário, para dar foco ao principal, se não mergulhava nessa série. É claro que gosto também de romances, mas estou um pouco mais exigente com esse tipo de leitura. Aventura e Guerra estão mais interessantes agora rs. E você? Também gosta?

Um comentário:

  1. Eu gosto de tudo um pouco Aleskita, mas guerras eu gosto um pouco menos!!! rsrs

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