terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um poema para o abismo

ECO

as crianças estão brincando no e-mail da rua.
as crianças pavimentaram a brincadeira de roda.
o jogo não roda porque a máquina não tem memória.
o homem não grita. e se joga tampouco,
porque o precipício não mais reverbera.


(Moacir Eduão)

2 comentários:

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