segunda-feira, 30 de julho de 2012

Garotas do Rock

Para começar, devo pedir desculpas pela minha ausência nas últimas duas segundas. Adoraria dizer que estive ocupada e parecer mais importante, mas, na verdade, tive uma crise criativa. Sempre preferi escrever na hora da publicação para falar exatamente o que eu estava sentindo. Bom, nas duas últimas semanas o que eu estava sentindo se resumiu à uma página em branco do Word, nas diversas vezes em que tentei. Ok, se não dá pra ir por um caminho sentimental, vamos falar de coisas mais gerais: filmes!


Ontem assisti ao filme “The Runaways”. É sobre uma banda de rock formada apenas por mulheres, nos anos 70. O filme conta com Kristen Stewart e Dakota Fanning interpretando duas integrantes da banda - as duas que ganham mais destaque na história: Joan Jett, a guitarrista que vive para música, e Cherrie Currie, vocalista que explora sua sensualidade ao máximo, com os pitacos do produtor da banda, Kim Fowley.

Não consigo achar a atuação da Kristen boa. Ela está sempre com a mesma cara. Interpretando a roqueira ela não me convence em momento algum (talvez apenas na aparência física, com a ajuda do cabelo) a respeito da personalidade de Joan Jett. Acho importante ressaltar que eu não conhecia a banda, logo não posso fazer uma análise muito crítica em relação às semelhanças com as originais. Apenas quero dizer que a Kristen sempre parece ela mesma e nunca faz com que eu me envolva com a personagem. Já a Cherrie, interpetada pela Dakota, consegue mexer com você e te convencer da personagem e não da atriz.

A princípio a idéia de uma banda de rock formada apenas por mulheres parece bastante inovadora, dado que essa possibilidade é mal recebida por muita gente que achava que banda de rock era coisa de homem e que mulheres poderiam integrar a banda, mas não ter uma banda formada apenas por elas. A forma como a história é contada retrata o produtor como um machista que não só associa ter atitude com “ser macho”, como acha que rock’n roll é se utilizar da sensualidade das mulheres numa jogada clara de publicidade. Ele fala em determinado momento que não se trata da liberação das mulheres e sim da libido delas. É dessa forma que a história das The Runaways mostra-se tão real quanto triste. A vida de sexo, drogas e rock’n roll pode parecer glamourosa e o sucesso uma coisa muito desejada, mas tudo tem seu preço, a curto ou longo prazo. Algo que pode ser uma mudança bacana pode acabar sendo engolido pelo lado comercial. Foi nisso que o filme me fez pensar.

2 comentários:

  1. Eu as vezes também tenho isso de falta de criatividade, não gosto de agendar a escrita, gosto de escrever no dia, mas tenho tido dificuldade de fazer isso até no meu blog pessoal nos últimos dias!!!

    É tenso e eu até respiro fundo escrevendo isso. Mas, penso que esses momentos nos quais não conseguimos escrever também fazem parte do exercício de blogar.

    Enfim, voltando ao post, eu gosto da Kristen puramente por implicância, mas confesso que concordo com você, ela não é expressiva, mas como atris é o tipo que topa tudo, que tenta e eu admiro ela por isso e espero que um dia ela se torne boa no que faz.

    E sim, tudo tem seu preço o ruim é saber no momento do desejo se o preço do sonho vale mesmo a pena!

    Cheros Gabriela, sempre bom ler a franqueza com a qual você escreve seus textos!

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  2. É complicado esse lance de falta de criatividade na hora de postar, sentindo tanta coisa e sem conseguir botar pra fora. Mas que bom que você curtiu o meu texto!

    Eu curto o estilo da Kristen, mas da atuação dela não consigo gostar nem só por simpatia (tem atrizes que eu sei que são ruins mas eu curto mesmo assim hehehe).

    Beijos!

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