Homenagem ás mulheres de março
(Moacir Eduão)
À mulher, o brado do dia.
Em fartos e fartos buquês.
Em si, aflora a gênese de nós todos.
Se da costela um afago,
fortes retratos do primeiro parto,
quando Deus nos fez.
A mulher, leve pretensão da delícia
do fardo levado pelos sábios.
Entre a volúpia e a inteligência,
entre a dissimulação e a cólica,
entre a verdade e a vista grossa
aos erros banais de um filho.
Rica, singela, impreterível mãe
quando a natureza assim a rege.
Eis, a mulher!
Frágil, quando precisa da fragilidade
como escudo ou arma.
Forte, quando se dissipa da gentileza
e se despede para ser autônoma.
Vá entender, o homem, a esta mulher!
Incrível! Porque, mesmo incompreendida,
de sua incognita nascem pessoas únicas
e pessoais quaisquer.
Toma o ramalhete - bardo do jardim -
porque és como o ramalhete.
Uma flor no útero da Terra,
preparada para nascer e desbravar-se,
como a um eco já fora do abismo.
Mulher que ama, ante a qualquer feminismo.
Mulher, o mês de março te menstrua.
____________________
P.S: Recebi o texto do Moacir por e-mail, apesar de tudo o que já foi dito ao longo dos últimos dias sobre o "ser mulher" e as homenagens, decidi publicar!
Obrigada Moacir por ter lembrado de mim nesse dia!!!
Obrigada Moacir por ter lembrado de mim nesse dia!!!
Olá,querida
ResponderExcluirLindo!!!
O mês de março te menstua... Verdade!!!
Mas o somos em todos os meses...
Bjm de paz
"Frágil, quando precisa da fragilidade
ResponderExcluircomo escudo ou arma.
Forte, quando se dissipa da gentileza
e se despede para ser autônoma."
Esta é a alma da mulher. Grande Moacir!
Beijo pra ele, beijo pra você, Pan.