Ela odiava aquele nome. Como sua mãe poderia ter tanto mau gosto e transferir-lhe tamanha angústia? Uma mistura de dois nomes, dois anseios, desejos reprimidos, invenções...
E quanto ao pai? O que ele tinha a ver com isso? Quase nada, não percebia em que mundo a mulher estava. Quase tudo, sabia ao certo o que se passava, mas não intervinha, representava.
Esperavam que a menina suprisse as duas carências. Só duas? Não!! Foi esperada, desejada e parida para que suprisse todas as carências que sentiam.
Tinha dúvidas se existia de fato ou se era apenas uma projeção. O ar que respirava parecia vir de um mundo imaginário, diferente daquele real que a sufocava. A mesma força que matava-a era também capaz de salvá-la.
E quanto ao pai? O que ele tinha a ver com isso? Quase nada, não percebia em que mundo a mulher estava. Quase tudo, sabia ao certo o que se passava, mas não intervinha, representava.
Esperavam que a menina suprisse as duas carências. Só duas? Não!! Foi esperada, desejada e parida para que suprisse todas as carências que sentiam.
Tinha dúvidas se existia de fato ou se era apenas uma projeção. O ar que respirava parecia vir de um mundo imaginário, diferente daquele real que a sufocava. A mesma força que matava-a era também capaz de salvá-la.
Este é um dilema que todos nós passamos. Até romper a casca e sair do ovo, vivemos essa angústia do ser ou não ser. O meio influencia em tudo o que nos tornamos. Mas nos tornamos pelas nossas escolhas e apesar das nossas escolhas.
ResponderExcluirQuando deixamos de culpar os pais pelo que nos tornamos, é porque crescemos. e isso dói. Pq chega o dia em que olhamos no espelho e vemos que somos o que somos por nós mesmos. Pelo bom e pelo mal.
Conflitos eternos.
ResponderExcluirSomos seres humanos sempre insatisfeitos.
Filhos podem ser, sim, apenas projeção dos pais.
Por issosão precisos cuidados para querer tê-los.Não são extensão de nós. São apenas eles.
Beijo!
Como os pais criam expectativas em seus filhos. Ser o que não foram, seguir uma carreira que não conseguiram, ou mesmo brilharem na mesma profissão em que não brilharam.
ResponderExcluirA tentativa de realização através deles, frusta as duas partes.
O filho vira apenas uma projeção.
Bjs no coração!
Nilce
Somos uma alternância de real e sonho...um filme, em que a projecção original é afrouxada até se alcançar a duração de vinte e quatro horas...
ResponderExcluir"Não fosse isso e era menos, não fosse tanto e era quase..."
Leminsky
Lindo o vídeo!
E...eu também não gosto dos meus nomes...
Se os pais criam expectativas nos filhos, o que é que a mãe da Giuliara esperava ou quisesse ser?
ResponderExcluirApenas uma curiosidade. rs
Eu gosto do meu nome, nunca me chamam pelo nome completo, sempre pelo abreviado, acho muito bom.
Beijos e queijos, pra Giuliara!!
Procuro a solidão como o ar procura o chão...
ResponderExcluirEssa música é incrível (a ouço todos os dias) e se encaixou perfeitamente no seu texto...
Ah meu Deus, como me identifiquei com isso, quantas vezes já fui refém dos gostos e desgostos de minha mãe, era uma projeção infundada em cima de mim. Mas me libertei!
Beijo Linda Giuliara.